quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um novo ano

             Exatamente a meia noite de um ano para o outro , dois jovens saem da rotina de suas vidas, para entrelaçarem elas no mesmo lugar contradizendo a lei de Newton que dois corpos não ocupam o mesmo espaço. A física não explica a exatidão entre o sentimento de pessoas , agora a física não teria argumentos plausíveis da veracidade do amor de um garoto com sua amada. Aos acordes das notas musicais do mar e a iluminação celestial ,conduzia aquele pequeno espaço de tempo dos jovens a se prolongarem e suplicar ao senhor do tempo que parrasse-o.Para poder sentir cada suspiro no pescoço , cada tato tangencial nos corpos , cada bocas perdidas na imensidão de um beijo . O tempo não é justo com os meros mortais que partem da realidade para um mundo surreal de fantasias , também não seria justo com eles. Cada segundo naquele instante , era mais precioso do que a relação da lua com a maré , eles estavam tão conectados que a vida já não estava mais em mentes , o mundo já não era o concreto . Os jovens já haviam exorcizados do real , já estavam em um plano que a física não explica , que a matemática não tinha a razão , que a filosofia não estudava , que a psicologia não entendia , que a redação já não mais narrava. De fato eram crianças brincado na areia, descobrindo castelos juntos , eles eram os imperadores daquele momento. Nem Deus podia intervir , o divino já era desprezível , eles se amavam com todo seu coração que pedia a expurgação do seus desejos maquiavélicos e importunadores, O garoto já estava em êxtase com todo seu amor, a menina só sentia seu coração palpitando a espera da ultima circulação de sangue que carregava pelo seu corpo todo ,hemoglobinas sufocadas de tensão, a biologia já se havia perdido nesse remanejado de sentido.

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