Recado na caixa

O telefone toca...

Ninguém atende...

Rapidamente vem a voz da dona do mesmo dizendo para deixa seu recado na caixa que será escutado e depois respondido !

Gabriel com medo de dizer as palavras desiste e colga o telefone e o desliga . Por segundos , ele pensa em o que dizer , e nas verdades que gostaria para serem ditas. Apavorado de guardar sentimento Gabriel pega o telefone e lentamente digita o numero dela novamente ... e em duas batidas do coração da linha ele se pega pensando nela e sem o que dizer , rapidamente apavorado e com medo que dessa vez alguém atendese ele colga o telefone denovo ,  minutos se passavam e a vontade aumentava , sem saber o que fazer , e com vontade de vencer seus temores ... ele pega rapidamente o telefone novamente e digita tudo rápido para seu inconsciente não ter chance de desiste dessa vez... toca toca e ninguém atende .

Cai novamente na caixa e aquela bela voz diz o mesmo que foi dito antes ... e o sinal para se deixar o recado foi dado TUMMM...

O silêncio deixa o telefone mudo .. Gabriel começa a suar frio e as palavras tropeçavam em sua língua e nada dali saia, e tentava e tentava mas a linha muda permanecia ... e com passos gagos saiu a voz de gabriel

-EEEEu nãoooo -diz gabriel

E novamente o pobre menino gago se cala .. e na resposta de concerta seu nervosismo diz:

-Não é bem EUUU , mas é que ...

-Esqueça ! Quer dizer não esqueça ! e que na verdade ... -disse gabriel

O garoto dialogava solitariamente com o silêncio ... e ja revoltado com pouco que disse e com nada de resposta .. ele parte para a agressão verbais de palavras com cujo valor sentimental e diz:

-Eu não sei nem dizer ao certo com palavras o meu interesse por você ! não sei se te devoro ou desvendo seu misterio. Não sei se me vendo para lhe ter, a troco de migalhas de sua atenção ,nem que seja por segundos , mas que estejamos juntos. e assim vou partindo com palavras ditas expulsadas de minha boca ao vento , a espera que sejam escutadas por você , e ai quem sabe um dia me ames... é assim !que seja meu bem querer ! TU TU TU TU ...

Silêncio

-Oi , como você está ? -disse ele

-Olá , estou bem - diz sua amada .

Sem ter mais o que falar e ter um mundo a dizer , o rapaz cala-se a espera de alguma fala da garota.

E no silêncio perdido pelo tempo continua ... e nem se quer sílabas mal conjugadas saem da bocas de ambos , mesmo com a vontade de dizer ao mundo que a ama , mas sem coragem de lutar contra se mesmo e quebrar suas barreiras. O tempo vai se passando e a angustia vai reinando , o coração já perde as suas pulsações numeradas por minutos e as converte em segundos. Mesmo tendo-a ela ali , parecia que estava em uma distancia de um vão do silêncio , a distancia era de um conjugue para dois, mais cabia o mundo , estavam tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Mas com a tentativa de abrir o canal de comunicação , palavras foram repetidas:

-Oi - diz ele

E segundos rapidamente , surgio :

-Oi -disse ela

Não foi apenas um oi , mas sim a estaca que o furava , era apenas um oi seco e sem melancolia , parecia que ele era um ,dentro do todo conjunto de homens , e com medo de falar o que sentia, e ser apenas mais um que falava belas palavras para a conquistar , era o seu medo do fracasso. E o silêncio permanecia a manipular o jogo. Decidido o garoto parte para o expurgamento de palavras e as julgas como sinceras, fica a mercê do sofrimento , mas não poderia ser pior do que não dizer , no qual saberia que todos os dias iria colocar sua cabeça no seu travesseiro e pensar que não foi grande suficiente para não temer e poder quebrar suas barreiras e medos, então decidido ele diz:

-Sei que não me conheces como sou agora , mas nem eu sei quem eu mesmo sou ,não posso dizer ao certo o que realmente é certo , mas posso falar o que sinto por você , ai sim ! sei quem eu sou, sou mais completo , sou um pouco mais de mim ,não digo que es minha metade , pois eu sou por inteiro , mas digo que es minha alma , a qual me falta e não quero longe do corpo , o qual denominasse o meu -disse ele.

Guerra de uma meretriz

          Dorme ao dia e trabalha a noite , a vida de uma linda mulher , morena com seu corpo de curvas vangloriadas pelo homem . Assim era a vida de Maria , todos os dias tinha horários marcados com homens distintos e de tribos diferentes. Mas um deles era especial , o jovem soldado . Aquele defensor da pátria  a olhava e a tinha diferente a todos os outros homens , Todos os executivos a tratavam como um objeto de desejo e de tentação , não passava além de uma mulher cujo era denominada meretriz , mas aquele soldado a tratava como mulher , nós laços do colchão e ao enroscar de corpos suados e com desejos a flor da pele o jovem a via como ser feminino, a desejava como pessoa , sabendo que no fim de tudo teria que desembarca de seu punho papeis valiosos. Enquanto todos os outros não se faziam falta o que pagavam , já para aquele soldado era mais do que podia oferecer , só não vendia a sua alma , porque não teria mais a chance de ter-la mas dias... e assim era a vida do soldado , trabalhava para poder tê-la , sem saber aquela meretriz leiloava-se para viver. Maria sempre gostava de ouvir a voz do soldado e saber o dia que iriam se encontrar , sempre depois dos desejos soltos pelo espaço e já satisfeito pelas suas vontade ... a meretriz sempre se perguntava  o porque daquele mísero cabo se sacrificava para ter uma meretriz . Para ela todos os outros seres eram desprezíveis , ela trabalhava pela necessidade , mas com o soldado era diferente , tinha algo que os ligavam mais ninguém sabia , ao mesmo tempo a pobre mulher se perguntava o porque de ainda estar no seu trabalho e não fugir com seu soldado , para ela ele era mais do que isso , era o capitão de suas noites de desejos... De noites idas e vindas ... como todos os encontros,a mulher e o soldado , ela se questionou do porque daquele soldado realizar isso tudo para tê-la por pouco tempo ... O soldado sabendo que o furto é ilegal , mesmo assim roubo-lhe um beijo para tentar responder cuja resposta .

           Ela não se fez por satisfeita e perguntou novamente ... - Soldado cujo se chamas , porque entras nessa guerra para ter-me ? Novamente sem palavras o soldado rouba-lhe outro beijo ... Já podendo ser preso por furto de tantos beijos, o silêncio veio a atona...E palavras se tornaram pensamentos e pulsações de corações já era o som ambiente a ser ouvido ... indignada Maria vira-se ... o soldado leigo sem palavras o que responder .. chega em seu ouvido por traz de suas costas e fala baixinho ... -Sou um soldado fraco capaz de não ter corarem suficiente para não entrar em uma guerra, mas pelo amor é a único motivo o qual entro para vencer, se não me denominaria um fraco por não ter tentado lutar pelo amor ... mas se te vejo todos os dias é porque te quero se te toco cada vez mais porque te venero e se fico ao silêncio porque te amo ... o amor é o único motivo que faz sentido em se lutar e tentar todos os dias de ter-te um pouco mais.

O fim

             A tal hora chega , o FIM ! Nunca podemos definir se vale o ou não a pena , se foi demasiado bom ou não , não podemos julgar as coisas pelo meio e sim pelo seu fim . O ser humano não sabe oque vem pela frente e não seria diferente com  todos os amantes. A tal hora chega , a partida de talvez nunca mais o ver , de nunca mais sentir o encontro de duas bocas amantes . Motivos se tornam desculpas e a negação de não mais querer se transmuta em ofensas e o amor se torna o declino ... palavras já são tiros dados pela alma do assassino, o qual mata o sentimento , sem perdão e ao ápice da palavra termino , soua ao sofridos ouvidos da amada como a ultima gota do rio , a ultima chama do amor ... são clavas que estacam o coração sem a piedade de se defender o querer reatar , nem mais um beijo é pedido e sim a vontade de se desencarnar e crer que nada está acontecendo e que tudo não passa de uma loucura . Mas tudo se passa no puro plano tridimensional da vida . e a cada palavras ao vento o plano se reduz , a profundidade já foi ocupada pelo vazio e o plano se torna apenas o coração sofrido , ele só não chora porque não tem olhos , mas responder com pulsações dolorosas de alfinetes pelo corpo ... a dor é grande da perda e nada mais importa ...  seu mundo realmente está ao pés , pisoteado sem poder erguer-se .

           Lágrimas se transformam em um rio que percorre o rosto da triste tristeza , as palavras já não explicam mais ... e tudo acaba ...E o julgamento onde se localiza ? -No fim ... Valeu a pena ? Não sei . mas digo uma coisa ... eu lhe amei .

E ainda amas ?

Desistencia

          A culpa sempre é só do mundo , as pessoas nunca sabem ver o seus erros, os seus atos , Elas crêem que sempre estão certas e não sabem ter a maturidade suficiente para ser um ser humano decente , são egoístas e egocêntricas ... sempre pensam em si e no material , não pensam no sentimento de um ser para o outro , são pessoas descartáveis da vida , e isso cada vez mais faz pessoas desistirem de estar nesse mundo ... Ser negado , não ser amado , suplicar o amor ao pai e não ser corespondido e o mesmo de não ter base para ser alguem , sofrer o sofrimento da mãe , crer que estas sozinho ao meio de uma uma multidões de pessoas ... Nunca sabem o que querem as pessoas , sempre olhando para o seu umbigo e o fazendo de centro de tudo , deixando de lado suas responsabilidades e o mais precioso as vidas que está interligadas a elas , as outras vidas ... Não sei se é bem um conto , mas os contos são histórias de autores ,no qual todo conto tem um conto de alguém ... 

Rosas ao chão

                  Em uma cidade pacata , Ali habitava um menino que não falava as palavras . Ele era solitário , a unica companhia dele era a própria solidão . Ninguém se comunicava com ele porque o garoto não dizia nem se quer um "oi". O pobre menino só vivia trancado em seu quarto que era o seu mundo , pois só ele se comunicava dentro dele mesmo ... O tempo foi se passando e a vontade de conhecer outro mundo aumentava , mas com sua dificuldade retardava isto , ele era rejeitado , era como um animal negado pela sua mãe , o mundo fazia isto com ele . Mas de tanto ser derrotado por todos , e já calejado , o garoto parte sem medo para o mundo , mas ele era mudo , com gritos aterrorizados dentro de sua alma , apenas o seu corpo ouvia . O garoto olhava para as pessoas desesperadas com seus olhos arregalados e gritava dentro se si , mas com tentativas frustrante ninguém ouvia ... ele corria desesperado abrindo sua boca com tentativas de expulsão de palavras .. mas mesmo assim continuava sendo ninguém .. ele já estava sendo derrotado outra vez ... 

                  Naquela rua sem o mundo saber , vivia uma linda menina que todos os dias saia com sua mãe para ir a feira ... O mundo é estável e não é alterado , ele sempre é o mesmo só ganha vidas novas , mas a vida sim , seria a qual mudaria . E na ida a feira a menina caminhava com sua mãe e por instantes de falta de atenção , ela se perdeu de sua mãe e desesperada pelo medo . Ela sim gritava para o mundo atrás de sua mãe .. A menina corria e corria desesperada , parecia que o mal estava indo em busca dela , a garota já não olhava mais para onde corria só queria a sua mãe .... conseqüentemente de tanto correr e não olhar ela esbarrou-se a uma lojinha feito em uma carroça com um ser animal chamado burro ali do lado o qual era o denominado para puxa-la , a garota derrubou todas as flores do agricultor , ela desesperada para e olha aquelas rosas ao chão , a garota com sua posição estática e o medo já vencido dela pela perda de sua mãe e por aquelas lindas flores ao chão sujo e pisoteado . 

              Mas sem esperar que nada acontecesse , surge uma mão colhendo a rosa mais colorida e a erguendo-se até o horizonte de seu olhar e a oferece, era um menino que não disse nada , nem apenas um "oi" , mas ofereceu aquela rosa para a garota ... Em momentos a menina já não era a mesma , em segundos o medo dela foi sendo afogado em suas próprias lágrimas de felicidade e já aquela rosa não tinha mais o propósito de estar no chão , e sim estar na mão de um novo mundo , a garota..

                                                                            "Uma ação vale mais do que mil palavras"

Um novo ano

             Exatamente a meia noite de um ano para o outro , dois jovens saem da rotina de suas vidas, para entrelaçarem elas no mesmo lugar contradizendo a lei de Newton que dois corpos não ocupam o mesmo espaço. A física não explica a exatidão entre o sentimento de pessoas , agora a física não teria argumentos plausíveis da veracidade do amor de um garoto com sua amada. Aos acordes das notas musicais do mar e a iluminação celestial ,conduzia aquele pequeno espaço de tempo dos jovens a se prolongarem e suplicar ao senhor do tempo que parrasse-o.Para poder sentir cada suspiro no pescoço , cada tato tangencial nos corpos , cada bocas perdidas na imensidão de um beijo . O tempo não é justo com os meros mortais que partem da realidade para um mundo surreal de fantasias , também não seria justo com eles. Cada segundo naquele instante , era mais precioso do que a relação da lua com a maré , eles estavam tão conectados que a vida já não estava mais em mentes , o mundo já não era o concreto . Os jovens já haviam exorcizados do real , já estavam em um plano que a física não explica , que a matemática não tinha a razão , que a filosofia não estudava , que a psicologia não entendia , que a redação já não mais narrava. De fato eram crianças brincado na areia, descobrindo castelos juntos , eles eram os imperadores daquele momento. Nem Deus podia intervir , o divino já era desprezível , eles se amavam com todo seu coração que pedia a expurgação do seus desejos maquiavélicos e importunadores, O garoto já estava em êxtase com todo seu amor, a menina só sentia seu coração palpitando a espera da ultima circulação de sangue que carregava pelo seu corpo todo ,hemoglobinas sufocadas de tensão, a biologia já se havia perdido nesse remanejado de sentido.

o menino e o muro

           Em um vilarejo havia uma pequena e singela fazenda , onde vivia um casal com seu único filho , um garoto de 9 anos que media centímetros, que não sabia oque era real e nem imaginário , a vida dele era ao redor de frutos que cresciam e depois partiam , nada era duradouro na sua vida , ao menos seu amigo que tinha 1,73 de tamanho , não sabia ao certo seu nome , mas nem fazia questão de saber , a companhia dele era o suficiente para aquela criança . O garoto nunca saiu daquele sitio solitário , ele nunca passou do seu portão velho, muito alto de madeira esquecido pelo tempo que vivia trancado, se duvida-se nem se abria mais , ele estava cercado de muros altos, não tinha companhia de ninguém , ao menos do seu amigo, eles fingiam que brincavam para passar o tempo , mas na verdade o garoto queria saber oque tinha atrás daquele muro e aquele gigante nunca o deixava se aproximar e não respondia as perguntas sobre o mesmo .O garoto achava estranho a atitude de seu amigo, mas não era corajoso suficiente para teimá-lo ,ele era fraco  para contestar seu amigo por causa do seu tamanho, e sempre ficava calado , aquele ser não saia do seu lado , onde o garoto andava o gigante ia atrás . O menino já não se contentava com a sua amizade , já não bastava as tentativas de brincadeiras solitárias .A vontade de ir em aquela parede grande de tijolos aumentava. O  garoto revoltou-se diante de sua inocência ,e decidiu pular o murro ao seu redor com a coragem de afrontar o tamanho daquele ser. Em um dia ensolarado com as nuvens desenhando o céu  ele começa a brinca com seu amigo em uma poça ,e com uma chance súbita ele afoga o seu seguidor e corre desesperadamente em passos curtos por suas pernas pequenas afronto do murro .O garoto era baixo para pular aquele muro e cada passo que ele dá ele ficava desesperado por saber que não ia alcançar o paredão, mesmo assim continua correndo sem perde a esperança e o gigante levanta-se do susto e corre atrás do garoto .O menino se desespera cada vez mais e sobe em uma arvore para tentar a sua ultima chance . Ele erguesse em aquele fino tronco que ao mesmo tempo em sua mente formava-lhe um braço apontando com seus dedos para saltar e ir além daquele muro . E isso acontece, o garoto toma sua coragem agarrando-as com as mãos e saltaaaaaaaaa... o gigante tenta segurá-lo com todo o seu tamanho mas não consegue . O garoto se torna uma ave em pleno vôo a liberdade .A cada metros mais próximos do chão o seu sorriso iluminava aquele pasto verde florido e após tangenciar o chão ele se pergunta quem era esse meu amigo ? Porque ele não queria que eu vinhe-se para esse lado ? Então o garoto com toda sua curiosidade grita com toda sua força para o outro lado do murro -QUAL O SEU NOME ? E após o silencio uma voz fraca com o tom da derrota lhe diz – MEDO.